Conduzido por sensações parei. Parei para pensar no que sentia. Senti que parei. Deixei de sentir...

terça-feira, julho 26, 2005

Se o dia de hoje contar o segredo, que ouviu do ontem, ao amanha
talvez este fique na duvida em ser aquilo que é...
ter os numeros da felicidade antes da taluda da vida existir é como ter a poção da vida eterna sem antes se ter vivido...
é como soprar sem se ter o balão...
como cantar sem som...
e como mostrar amor sem amar...

Se o dia de amanhã ambicionar ser o ontém
talvez o hoje seja o impasse concedido pelo saudosismo...
a inércia de um saber precipitado...
um ciclo terminado...
um antecipar de algo que passou...
algo que resultou...

Se o dia de ontém murmurou as palavras ao hoje
talvez o amanhã se arrependa de as ter escutado...
mas o ontém, absorto na felicidade, rega os outros de ansiedade...
dá-lhes a esperança de tranquilidade...
e afoga-os na ingenuidade...de que o dia se repete
de que o dia se funde num ontém, num hoje e num triste amanhã

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