Conduzido por sensações parei. Parei para pensar no que sentia. Senti que parei. Deixei de sentir...

segunda-feira, janeiro 21, 2008

Fios de palha ondulados pela brisa
que tortura a virilidade aguçada...
num Inverno escondido entre raios de sol...
São elas que se vergam...
ceifando maturidade num campo amarelo...

Os cestos saem pela moldura agreste...
em pinceladas largas...
carregados pelos braços, que são ampulhetas...
num tempo que não se esvai...
que se repete em cada gesto...

O céu é candeeiro, que aceso range...
tais cigarras, que acasalam uma nova manhã...
tão igual às que hão de vir...
E geada é verbo...é madrugar, renascer em branco...
ser virgem num parto difícil...

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