Conduzido por sensações parei. Parei para pensar no que sentia. Senti que parei. Deixei de sentir...

segunda-feira, julho 19, 2010

Sou eu ou tu. Sentimento é paragem numa viagem deterministica. Razão é sentido e sabedoria velocidade e eu sou tu desprovido de ambos, não envelhecendo, não vivendo o futuro, preso a um constante presente, com medo de enfrentar o passado mascarado de eterno futuro...
Repudio o corpo e os membros de ideias dentro das fonteiras da racionalidade...que hajam acordos de Schengen para os subjectivismos e que a inteligência não se centre na cabeça, mas desça ao restante corpo e termine nas unhas dos pés...

É uma mancha, essa no teu casaco que prolifera até ao braço, antebraço, onde uma peninsula de tecido se dilui em pele humana rasgada, também esta, pela fúria de uma prosa escrita em água salgada. A perna é coto que culmina em pé torto, não permitindo às palavras caminharem a bom porto. Farol é entrelinha que mantém o queixo erguido e peito é coragem de um marinheiro cujo braço ergue uma nação...

Aplausos difusos, enevoados atraves de lentes garrafais, pendurados por maos grisalhas como os panos que acolhem os actores idosos...sao lamurias que instigam a facil analogia, estirpes domesticas de esteriotipos domesticados por anos de travessias linguisticas por aguas poluidas...limpemos o planeta....comecemos pelas palavras!!!!!!
Através de uma lente, amplio um suspiro, metamorfoseando-o em grito, perdendo expressão como um pequeno fogo consumido por um dossel de fumo que me ergue ao pedestal onde o sacerdote me aguarda...é o rito do anel no dedo certo quando o errado apontou a parceira no momento indevido...beijo-lhe o coração através de lábios de cera, derretendo em ociosos laivos de sensualidade, esperando o dia da sua partida com o lenço branco, sacudido sem a paz merecida...

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