Conduzido por sensações parei. Parei para pensar no que sentia. Senti que parei. Deixei de sentir...

quinta-feira, fevereiro 24, 2005

A raiva contida constrói dois mundos e um outro, que giram sobre um sentimento apaziguador, que inspira a paz utópica de uma tartaruga mítica, que suporta uma galáxia...
E uma emissão de alegria contagia os 100 anos luz que distinguem as cores de dois quartos incomuns, num sistema universal...mas a frequência oscila entre as ondas do mar revolto, que procura a destruição contra as rochas da terra do velho Lavoisier...e perde-se no fumo da comunicação, que se recicla em intermináveis chuvas de esperança, que alimentam as folhas dos livros que o rapaz, algures no cosmos ainda aceso, lê...
E lê sobre vermes intemporais que engolem a memória e o esquecimento, e lê sobre heróis que superam o espaço e o tempo, sobre estrelas que viajam e partilham o tempo...E sobre o que o rodeia, romantizado pelo mítico substantivo de nome 'mentira'...que se ergue primeiro do que a palavra, e antes do verbo...que surge sem bater à porta da humanidade...que invade o nosso espaço e tempo...e que faz com que o pequeno rapaz aprenda a odiar...e a sua raiva contida constrói dois mundos e um outro, que giram sobre um sentimento apaziguador, que inspira a paz utópica de uma tartaruga mítica, que suporta uma galáxia...

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