Conduzido por sensações parei. Parei para pensar no que sentia. Senti que parei. Deixei de sentir...

quinta-feira, junho 07, 2007

E, foi assim, que um dia parti para o nunca...
pisando cacos de uma luz apagada...
tacteando; puxando os fios suspensos num céu ausente...
com a esperança de me acender em fogo...de ser o sol, centrado em mim...
voyeur protegido das vidas de mimos gestos genealógicos, cópias perfeitas de ritos inquestionáveis...
com a esperança de atrasar a decifração de um sentimento, remetido, por carta, à exclamação erigida à sombra de uma interrogação por colorir...
E, aos números que assinalam as cores correctas, converti-os em sons...pintei bocejares aos atentos, e atenções desmedidas aos apáticos...
fechei o infantil livro da vida real e folheei o diário do morto...daquele que viveu e nunca se repetiu...
e hoje, perdido no nunca, aplaudo o ausente...único realmente presente...

1 comentário:

Anónimo disse...

Olá, tens um blog muito interessante, bonito, único...Parabéns!grande abraço

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