Conduzido por sensações parei. Parei para pensar no que sentia. Senti que parei. Deixei de sentir...

segunda-feira, agosto 13, 2007

Tão próximo. Toco-lhe. Esvai-se entre dedos rígidos. Desaparece. Reaparece cheia. Vazia de intenção. Cubro-lhe as costas de um peito de vácuo. Ao par de uma das mãos junto o ímpar do meu desejo. Desejo-o. Desejo-a. As asas quebram. Cai. Rasteja pela morte. Eleva-se num dos superlativos do estereotipo de divino. As nuvens são anjos que a choram. Eu derramo lágrimas que são anjos virgens, perdidos nos meus sentimentos. Sinto que perco. Ganho alento para perder novamente. Toco o chão como se fosse céu. Céu é chão pintado de sonho. E, por isso, durmo.

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