Foi o violino cuja flatulencia aterrorizou o J. e o fez saltar de um telhado ondulado por telhas laranja. Saltou de cabeca para baixo e aterrou como um persa, de garras vincadas no galho mais baixo da arvore antipoda da outra que nascera no deserto onde o alibaba se deleitava junto a um riacho de ouro. Tanto o paraboli...zado como o alibaba tinham algo em comum...nao serem reais!
Mas isso pouco os abalava. Enquanto criancas eram gozados pelos imberbes, alguns de cariz homunculal, outros de imaturidade exacerbada que se colava a pele e nao envelhecia e mesmo pelos adultos, cuja idade tecnica superior a 18 anos nao fazia juz aos seus comportamentos.
Gritavam-lhes nomes, tais como "ser irreal", "es uma fabula" e outros horrendos substantivos ou adjectivos que coleccionavam na parte do cerebro denominada de odiarberelo.
Se o narrador nao se identificasse com tais soberbas juvenis, dificilmente conseguiria documentar os insultos a flor da pele. Mas este, o que redige as palavras que tu agora les, era tambem um preterido social, devido ao exagerado recurso a poderes especiais que a mae natureza lhe atribuira...
Conduzido por sensações parei. Parei para pensar no que sentia. Senti que parei. Deixei de sentir...
domingo, outubro 17, 2010
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