Conduzido por sensações parei. Parei para pensar no que sentia. Senti que parei. Deixei de sentir...

sábado, outubro 30, 2004

Traçar futuros
Não sou mais do que a breve sombra esquecida pelo amanhã, a imagem consumida pela amálgama de indecisões presentes e o reflexo distorcido de tardes soalheiras passadas...
Se uma sombra pudesse ter a forma de uma estrela nem assim eu hesitaria em a trocar por qualquer forma disforme presenteada pelos passados luminosos cujos sorrisos nunca se mostraram preguiçosos...
Mas o presente não se esboça em estrela, o passado não ilumina a minha mente, nem o sorriso alguma vez revelou a árdua tarefa de traçar o rosto...
E, assim, num presente a recear um futuro, um passado seria sempre uma benção da memória ilusória...de uma memória encarregue de desenhar vidas iluminadas, escritas sobre palavras reais, enobrecidas pelo irreal da esperança...

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