arregaço a pele e descubro um coração oco...que ecoa solidão por entre gemidos de dor em luto...
que revela constelações de esperança...pequenas partículas de desejo, ainda latente...
olho-te sem olhos...com o simples reflexo do amor...e desprendo os elásticos da emoção que te prendem a mim...que te puxam aos poucos...por entre sorrisos mudos...por entre premonições de paz...
e, com a chave da comunhão, giro delicadamente a fechadura da entrega...giro e abro o teu coração...
e leio palavras do antes e do depois, porque as do durante são escritas pela pena húmida da paixão...
e as letras que trocamos...as palavras, que expelimos com a simples vivência a dois, são guardadas num cofre sempre aberto, cuja chave reside na união...na união do sentimento.
Conduzido por sensações parei. Parei para pensar no que sentia. Senti que parei. Deixei de sentir...
quinta-feira, fevereiro 12, 2004
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1 comentário:
Obrigado por o teres escrito... convidei uma pessoa muito querida a ler este verso belíssimo e dessa forma súbtil, abraçá-la debaixo das tuas palavras.
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