Morte
seguro os véus negros da sabedoria com os dedos longos do seu olhar...
estico os braços bem alto, para evitar as rugas do tempo...
mas o esforço é sempre breve...breve a sua vontade em me olhar...
limpo e limo os sentimentos crus...cozinho-os em tachos ardentes...
em fogueiras que consomem o ar que aviva a alma...
movo e giro o meu futuro e provo-o...o paladar da tristeza...o sabor da derrota...
junto as lágrimas da resignação para lhe acentuar o paladar...
e dou-lhe a provar...de sorriso largo...de olhos brilhantes...
a minha alma...
Conduzido por sensações parei. Parei para pensar no que sentia. Senti que parei. Deixei de sentir...
quinta-feira, fevereiro 05, 2004
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário