Conduzido por sensações parei. Parei para pensar no que sentia. Senti que parei. Deixei de sentir...

quarta-feira, abril 28, 2004

Nudez

Encolho-me perante bramidos sentidos, provindos de alguém que me conhece as entranhas...
a medo me escondo, com olhos brilhantes, de quem ousa ser encontrado por entre arbustos derretidos na escuridão...
através de um simples olhar, com olhos em chamas...de quem arde por dentro, expelindo e contagiando com o seu calor...
de quem tenta aquecer um ou outro sentimento...aqui e ali...

fecho imagens em mentes insanes e esqueço limites e barreiras finitas...
fecho imagens com folhos de cores inúteis que me desviam o olhar fútil...
fecho imagens e choro por me deixar levar...mais uma vez...por simples distrações sem alma...

desenho pequenos fôlegos nessas cores, como que para lhes dar profundidade e copio o teu retrato em folhos inúteis com estrelas de pequenos beijos teus e sopro finalmente por entre riscos e rabiscos de alma pura...

vejo a vida que se eleva sobre mim...desvendando mais sentimentos...e coro porque me sinto nu em mim...
nu face a ti...e o receio apodera-se do meu corpo que se remete ao pensamento de que talvez um dia me sinta confortável assim...
assim nu em mim para ti...

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