Fim de um inicio
Dois relogios cumprimentam-se entre tique e taques, sacodindo ponteiros de segundos, que correm ritmados como a vida de duas gotas, que se precipitam do alpendre velho para uma gravidade apuradamente cruel...
E a morte sopra a vida, vista pela transparência de uma costela, que gerou uma humanidade....
Um ponteiro gerou uma história, e um sentimento um corropio de vida e morte congelado no relógio, que ainda cumprimenta o outro...
O tempo passeia o espaço, dando-lhe as cores da evolução...o infinito embala o tempo, dando-lhe um espaço para se retratar...E a humanidade procura a costela, a genesis de um tempo num espaço há muito perdido...perdido algures na queda de duas gotas esquecidas...
Conduzido por sensações parei. Parei para pensar no que sentia. Senti que parei. Deixei de sentir...
quinta-feira, agosto 12, 2004
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