Humedecida a pena com o pesar do autor...
que amontoa palavras do desconforto que é amar sem ser amado...
como se tal fosse uma obrigação do escravo poeta...
daquele que carrega o pecado da paixão da humanidade nas costas vergadas pela responsabilidade...
E é ele...o falso poeta...que observa aquela forma feminina...a quem ele chama mulher...
E é ela...o monstro, um conjunto de retalhos platonicos e imagens de memorias carcumidas pelo esquecimento...que se eleva lentamente ao pedestal do poema malogrado...
Ele, aliciado por meretrizes frases que lhe concedem a vontade a troco do engano,
esboça o último sorriso, antes que a pena pese demais e continue a descrever o quão desconfortável é amar sem ser amado...
Conduzido por sensações parei. Parei para pensar no que sentia. Senti que parei. Deixei de sentir...
domingo, setembro 10, 2006
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário