Conduzido por sensações parei. Parei para pensar no que sentia. Senti que parei. Deixei de sentir...

sexta-feira, setembro 01, 2006

São as mãos dela que modelam aquelas construções de areia fina...
ornamentadas de raios de um coração quente, que se desenha num céu azul...
como o vestido que ornamenta a sua pele fresca...

São das suas mãos que pequenas janelas falam ao mundo...
que conchas se vestem de estrelas e voam...voam como os nossos sonhos...
tais pássaros amainados pela liberdade...

São das suas mãos que colunas se erguem, tocando nuvens expostas em círculo, formando colares, que adocicam tonalidades...
e a disposição dos búzios, tais escadas que nos enrolam os sentidos, segue o ritmo da serenidade...

E aqueles dedos compridos, cumpridores de melodias que calcam e constroem as portas livres, são o reflexo da graciosidade da paz...
e o seu sorriso aviva a cidade que a rodeia...
e o seu respirar é a brisa leve que me acorda...
que me faz sair do meu casulo...espreitar...e vê-la...enorme...esbelta...sorrindo...
sempre presente...moldando a minha vida...esculpindo a minha felicidade...

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