Conduzido por sensações parei. Parei para pensar no que sentia. Senti que parei. Deixei de sentir...

sexta-feira, setembro 17, 2004

Um minuto de silêncio em homenagem ao silêncio

Num dia de Outono de folhas douradas, a pena humida de tinta, de palavras caídas em folhas pesadas, sentiu a necessidade de se expressar, de riscar as palmas das mãos literárias e traçar novos rumos...sentiu a necessidade de esboçar novas vidas com os sentimentos estivais...

Nos dias em que tudo flui como se já existisse...como se o jogo não fosse o de criar frases mas o de descobrir as palavras, de sentidos...o jogo das escondidas...palavras perdidas entre linhas...sons pendurados em sinónimos, prontos a deixar-se cair como gotas, que incendeiam palcos verdes...prontas a florescer como flores em canteiros traçados pelas linhas das folhas outonais...

Nos dias de decifração de silêncios impregnados de mensagens, um dedo se uniu ao outro para serem dois na conversa...na conversa muda com a mesma pena que decifrou silêncios e fez florir os sons da verdade...

Sem comentários:

Seguidores