Conduzido por sensações parei. Parei para pensar no que sentia. Senti que parei. Deixei de sentir...

quarta-feira, janeiro 14, 2004

E será por todas ou por nenhuma razão que amor rima com dor...?

E será estranho quando as palavras seguem o sentido inverso dos sentidos?
E serei eu audaz quando me ergo e gemo monossílabos de dor quando o que deveria fazer seria...entre dentes e lençóis...expelir arrepios de amor?

E terei eu a coragem de assumir o inevitável destino de toda e qualquer volta no carrossel da vida? De compreender o determinismo implícito nas inexplicáveis acções que empreendo e que me causam insónias sofridas?

Ou deverei eu agir por cima de palavras, em palmas de mão lidas?
Poderei eu um dia usurpar a caneta que desenha a vida?
Poder tecer caminhos e emaranhados distorcendo a palavra desígnio?
Mudar conceitos...Torná-lo talvez em simples bebidas...
Ou em empresas falidas?
Ou ainda em feridas lambidas?
Conceitos e sons...
gemidos e latidos...
Misturem tudo e façam nutritivos batidos...

Desçam aos pés e instruam-nos a caminhar...
Subam aos cabelos e ensinem-nos a pentear...
Mantenham a meio e ensinem o corpo a amar...

Mas gritem bem alto e acreditem bem fundo...
Que por nenhuma razão amor rimará com dor!

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